domingo, 17 de junho de 2012


Ainda anos 60...

Paco Rabanne nasceu no dia 18 de fevereiro de 1934 na cidade espanhola de San Sebastian com o nome verdadeiro de Francisco Rabanneda y Cuervo. Ainda enquanto jovem, a sua família mudou para França, na região da Bretanha, onde esteve exilada a partir do momento em que o ditador Franco tomou o poder na Espanha. Enquanto a mãe se tornou uma colaboradora do conceituado estilista espanhol Cristóbal Balenciaga, Paco, então com 17 anos, se inscreveu no curso de arte do departamento de Arquitetura da Universidade de Paris, onde se licenciou três anos depois. O espanhol, contudo, optou pela moda e deu os primeiros passos no mundo da alta-costura como produtor de botões, em casas renomadas como Dior, Givenchy, Nina Ricci e Balenciaga. Depois, vieram os bordados, que revolucionavam o que existia na época, com seus desenhos geométricos, sapatos, que desenhou para Charles Jourdan, e gravatas, desenvolvidas para Pierre Cardin. Guiado por um fio de prata, o “homem de ferro da costura”, em 1964, se tornou independente e começou a criar suas próprias peças de vestuário, lançando seus primeiros vestidos experimentais, feitos de materiais contemporâneos.
Em 1966, o estilista apresentou a sua primeira coleção no Hotel George V, em Paris. A coleção muito original, foi sugestivamente chamada “12 vestidos impossíveis de usar em materiais contemporâneos”. Desde essa época, Paco Rabanne revolucionou por várias vezes as tradicionais tendências da moda, por recorrer a materiais pouco usais na confecção de roupa como o plástico, couro fluorescente, alumínio, papel, cabos de fibra ótica, penas de avestruz, puxadores de portas, correntes metálicas, entre muitos outros.
 Pouco tempo depois, as peças de roupa de Rabanne transformaram-se em símbolo de rebelião, novidade e desejo de diferença. Fascinado pela revolucionária criação artística da década de 60, Paco Rabanne, integraria no seu trabalho criativo, a urgência de novos materiais já sentida pela Arte, trocando o tecido por materiais ultra-contemporâneos. Logo surgiram críticos diante de tanta inovação. A diva Coco Chanel o chamou de “metalúrgico”, criticando as desconfortáveis criações do estilista basco. A resposta de Paco era que as mulheres devem vestir roupas cômodas, mas para conquistar um homem, não deve haver limites para o sacrifício. Dos modelos em metal aos vestidos de papel, o inventor da armadura dos anos 60 é uma referência para muitos estilistas. Ganhou projeção em 1968, quando desenhou o figurino usado por Jane Fonda no filme de ficção científica Barbarella, de Roger Vadim. O filme entrou para historia da moda e do cinema dos anos 60 por seus looks futuristas. Audrey Hepburn também vestiu Rabanne, no filme Two for the Road, 1967. A atriz norte-americana Jane Fonda, passou a integrar, juntamente com as colegas Brigitte Bardot, Audrey Hepburn e Ursula Andrews, o grupo de vedetes que vestiam as criações de Paco Rabanne. As modelos Eva Herzigová e Brandi Quiñones também desfilaram suas criações. Em 1969 lançou Calandre, primeiro de uma série de bem sucedidos perfumes com a sua marca, que chamou a atenção por utilizar chipre como nota básica, enquanto a moda eram as essências cítricas.

Sonia Rykiel

Sonia Rykiel nasceu em 25 de maio de 1930, em Paris. Grávida com 28 anos, constatou que as roupas da época não serviam muito a sua nova silhueta. Desenhou então o pulôver dos seus sonhos e o encomendou para um fornecedor italiano que trabalhava para seu marido, proprietário da boutique Laura. Quatro anos mais tarde, criou a marca Sonia Rykiel e abriu sua primeira boutique Rive Gauche, em maio de 1968, na rue de Grenelle, em Paris.
Inspirada pelo sentimento de liberdade de maio de 68, criou o conceito de "fora de moda" para libertar as mulheres da ditadura da moda da época. Desenhou vestidos e pulôveres confortáveis de malha, retirou as bainhas e os forros para dar mais conforto, utilizava só materiais como jersey e crepe. Para assinar suas produções, Sonia Rykiel decidiu escrever mensagens ou seu próprio nome em strass, ou em outro material, em sua peças.
Em 1970, foi chamada de "Rainha do tricô" pela revista "Women's Wear Daily". Foi assim que o pulôver Sonia Rykiel se transformou no produto emblemático da marca. Sonia colaborou com a famosa revista "Les 3 Suisses", em 1977, para que o grande público pudesse conhecer suas criações .
Em 1987, Sonia Rykiel multiplicou as linhas de sua marca: Sonia Rykiel Enfant (para crianças), Inscription Rykiel em 1989, Rykiel Homme (para homens) em 1990, Sonia Rykiel parfums beauté (perfumes e beleza) em 1991, Sonia Rykiel Accessoires et Chaussures (acessórios e calçados) em 1992. Sua filha Nathalie Rykiel, diretora artística e diretora geral da marca desde 2000, lançou também a Rykiel Woman em 2002, Sonia Rykiel Lingerie em 2004 e Rykiel Karma Body & Soul em 2005.
Sonia não é apenas uma personalidade do mundo da moda. Em 1987, fez gastronomia e escreveu nove livros entre eles "Les Lèvres rouges" e "Casanova était une femme". Também investiu no teatro na produção do figurino de várias peças. Consagrada Commandeur de l'Ordre National du Mérite, Officier des Arts et des Lettres pelo Ministério da Cultura em 1993 e Officier de l'Ordre National e da légion d'honneur em 1996, foi uma das estilistas mais condecoradas.
Em 2001, no 18o "Night of Stars" de Nova York, recebeu junto com sua filha, Nathalie Rykiel, o Fashion Award que recompensa as famílias reconhecidas pelo mundo da moda. Sensível aos problemas da sociedade, a estilista investiu em causas humanitárias e no apoio a doentes hospitalizados e deficientes físicos.




Continuando os estilistas dos anos 60...

Emanuel Ungaro


Nasceu em 13 de fevereiro de 1933, Filho de um imigrante italiano, na época um modesto alfaiate do Midi da França, ele descobre Paris com a idade de vinte e dois anos. Ele deve a sua formação a um mestre, Cristobal Balenciaga, junto a quem, como costureiro, diz haver aprendido tudo, entre 1958 e 1965. Instalado no início em cinqüenta metros quadrados, junto com sete operárias, ele trabalha hoje no triângulo de ouro parisiense, na avenida Montaigne. À frente de uma das últimas maisons de costura independentes, ele conta com 90 operárias para realizar seus vestidos. Em 1995, comemorou um quarto de século de costura. Ele se lembra: "Hoje todo mundo quer ser artista... Eu, depois que as operárias iam embora, varria o local, com vergonha de que soubessem que era eu mesmo quem fazia a limpeza..." Rico, florido, sensual, seu estilo é declinado através de toda uma paleta de marcas, das quais uma linha de prêt-à-porter, a Parallèle, amplamente comercializada.

GIVENCHY SPRING 2009



Guy Laroche
Estilista francês nascido em 16 de julho de1921, em La Rochelle, e falecido em 1989, em Paris. Com 28 anos, começou por ser assistente na casa de Jean Desses, mas, em 1955, mudou-se para os Estados Unidos da América para estudar os novos métodos de fabrico de prêt-à –porter ( pronto-a-vestir). Em 1957, regressou a Paris para abrir, junto aos Campos Elísios, a sua própria casa , tendo desde logo obtido grande sucesso na alta-costura. Impôs-se, contudo, sem agressividade como um criador de moda natural. Em 1961, aumentou a produção e Guy Laroche instalou-se num hotel na Avenida Montaigne, onde abriu a primeira loja e lançou a coleção inaugural de prêt-à –porter com o seu nome. O costureiro francês foi também criador do guarda-roupa de algumas obras cinematográficas, sendo a mais conhecida Casino Royale, uma comédia de 1967 onde contracenavam David Niven e Peter Sellers. Em 1966, dedicou-se também à confeção de prêt-à –porter masculino e para o efeito abriu uma loja de roupa para homens.
Ainda nesse mesmo em 1966, através da essência Fidji, os perfumes Guy Laroche começaram também a impor-se no mercado. A casa lançou ao longo dos anos diversos perfumes bem sucedidos, mas os mais famosos são sem dúvida o Drakkar Noir, que apareceu em 1982, e o Clandestine, de 1986. Em 1972, numa altura em que a sua empresa já pertencia (desde 1968) ao grupo BIC, Guy Laroche ganhou o Óscar de sportswear e, no ano seguinte, inaugurou o segundo estabelecimento para homens.
 A coleção de prêt-à –porter Guy Laroche Diffusion, apresentada em 1974, foi o lançamento para a globalização definitiva da marca, já que a partir de então cresceu imenso a nível de exportações. Paralelamente, abriram várias lojas em França e no resto do mundo. Ainda em 1974, as criações de prêt-à –porter da casa foram entregues a Guy Douvier e, em 1989, após a morte de Guy Laroche, as de alta-costura passaram a ser da responsabilidade de Angelo Tarlazzi.
Ao longo da sua vida, Guy Laroche recebeu diversas distinções, como o Dedal de Ouro para o melhor criador da alta-costura do ano em 1985, feito que repetiu em 1989, um mês apenas antes de morrer. Pelo caminho, em 1987, em homenagem pelo contributo que deu à nação francesa, já tinha sido nomeado cavaleiro da Legião de Honra.


Guy Laroche – Outono-Inverno 2012/13 - Paris

A Grife,Guy Laroche, no desfile Outono-Inverno 2012/13, aposta em transparência, brilho e muito preto para o inverno 2013 Por Lediane Filus em 09/03/2012
A Guy Laroche também investiu no clima gótico romântico em sua coleção de inverno 2013, que foi apresentada na Paris Fashion Week. O resultado foi o predomínio da cor preta, com toques sofisticados de padrões dourados.
O desfile foi evoluindo em etapas, conforme as modelagens e cores se alteravam. A primeira fase foi sombria, formada por transparências na cor preta, que foram combinadas a jaquetas e saias com acabamento envernizado, além de casacos que misturam couro e pelos. Houve espaço ainda para três looks brancos, que resultaram em um contraste de iluminação na apresentação.
Em seguida, foi a vez do brilho: paetês surgiram aplicados em calças, saias e blusas, algumas feitas de tricô. Na sequência, o laranja e o mostarda dominaram a passarela em suéteres que antecederam as padronagens de veludo, que ganhou a sofisticação dos detalhes em dourado.









Karl Lagerfeld








Nasceu em 10 de setembro de 1933, em Hamburgo na Alemanha, mudou-se aos 14 anos pra estudar em Paris. É desenhista de moda, estilista e fotografo. Iniciou sua carreira em 1955, onde se destacou pela primeira vez na moda, quando participou de um concurso de modelos de mantôs (um tipo de casaco comprido, como um sobretudo) promovido pelo International Wool Secretariat, aberto a qualquer jovem designer amador. Ele ganhou o prêmio pelo melhor desenho da peça, dado por um júri no qual estavam Pierri Cardin e Hubert Givenchy, e o convite para o seu primeiro trabalho em uma casa de costura, a Bauman.
Karl foi projetado por uma incrível longa lista de marcas e casas do mundo da moda além da já citada Balmain, Jean Patou, Repetto, Chloé, Hogan, Fendi e Chanel. Foi um dos primeiros designers da Alta Costura a iniciar a moda Masstige, ao criar uma colecção limitada para a H&M. É difícil encontrar uma área da moda ou cultura pop que não tenha sido tocada pela mão enluvada de Lagerfeld.

 Lagerfeld é conhecido como um dos estilistas mais influentes no mundo da moda do século XX. Karl Lagerfeld construiu provavelmente um dos mais fiéis conceitos de moda. Sua própria grife, homônima, inaugurada na década de 1980, produz perfumes e roupas.

Karl Lagerfeld  já recriou a lata da Coca-Cola Diet, desenhou capas para iPhone, desenvolveu uma colecção de maquilhagem para a Sephora e participou em campanhas publicitárias da Magnum. É difícil de imaginar que Karl ainda tenha tempo para desempenhar o seu mais importante e famoso papel como o último dos grandes costureiros, de uma época na qual figuravam nomes com Yves Saint Laurent e Valentino. Mas é afinal a sua capacidade de evoluir e mudar ao longo dos tempos que o mantém como uma personalidade relevante e interessante. 

 Dirigindo a gigante Chanel há 26 anos, o estilista é o responsável por manter a marca no topo da moda mundial com o refinamento e elegância das suas cobiçadas criações.
A Maison Chanel passava anos de mesmice e insucesso após a morte Coco em 1971. No ano de 1983, com a reputação solidamente estabelecida como uma força da moda do momento, Lagerfeld tornou-se o diretor criativo e estilista da grife. Na época, a notícia causou um alvoroço entre os fashionistas, uma vez que havia uma grande diferença entre o estilo atrevido do designer e o discreto e refinado de Coco Chanel.






Para a surpresa de todos, entretanto, ele conseguiu recriar a fama e a força da maison mais importante do século 20 sem perder o DNA do estilo e da tão forte personalidade de Gabrielle Chanel. O "Kaiser" da moda, como ficou conhecido, soube (e ainda sabe) respeitar as características que fizeram da Madeimosele a estilista mais importante do século passado.
 
Além do comando da marca, os dois têm algumas características em comum. Assim como Coco fazia, Karl gosta de enobrecer materiais simples e de chocar a sociedade invertendo a lógica da estética do seu tempo. O último lançamento da Chanel, a linha de bolsas Coco Cocoon, é a prova de que Lagerfeld tem o funcionamento parecido com o da estilista.
Apenas um ano após assumir a Maison Chanel, o designer surpreendeu o mundo da moda novamente ao criar sua própria linha de prêt-à-porter, chamada "Karl Lagerfeld", e mais uma linha com precinhos mais acessíveis, a "KL".
Além de supervisionar todas as suas casas, criar as coleções individuais e lançar fragrâncias de perfumes para várias delas, ele encontra tempo para hobbies criativos.

Amante da ópera, do teatro e do cinema, criou figurinos para La Scala, em Milão, para o Schnitzler execuções, e para muitos filmes, incluindo “The Sun Also Rises”, “Festa de Babette”, “Le Viva Vie”, e “O General Le Morte de l'Armee” . Seus outros “passatempos” incluem decoração, restauração de casarões antigos e fotografar para anúncios de moda.

Não à toa, ele se auto-intitula o "camaleão da moda": "Quando eu faço Fendi, eu sou outro, quando eu faço Chanel, sou Karl Lagerfeld, ou KL. É como ser quatro pessoas em uma. Talvez eu não tenha personalidade, ou talvez tenha mais de uma", disse o estilista na biografia "Karl”, escrita por Paul Sahner.

Assista aqui à primeira parte do documentário "Signe Chanel",  sobre o processo de criação e produção da coleção de Alta Costura da Maison Chanel – 2004

Sinônimo de elegância e muito glamour, a Chanel é uma grife muito requisitada por consumidores que apreciam glamour e estilo. Em mais um desfile Karl Lagerfeld é uma sucesso.Com participação  Florence Welch que é uma cantora de renome internacional que tem vindo a distinguir-se igualmente por ser um ícone da moda mundial, Ela Recentemente  esteve presente no desfile de moda da grife internacional Chanel, dedicado à estação primavera / verão 2012, onde cantou algumas músicas do seu álbum.
Numa união perfeita entre música e estilo, o público viu Florence Welch vestindo Chanel e encantando tudo e todos ao apresentar-se num cenário inspirado no fundo do mar. Florence Welch vestindo Chanel foi o centro das atenções de um desfile que apresentou um conjunto de roupas femininas desenhadas por Karl Lagerfeld e que são sinônimo de luxo e sofisticação.
Além deste desfile, já foi possível ver Florence Welch vestindo Chanel em outras ocasiões bem diversificadas. Recentemente os apreciadores das roupas femininas de marcas como a Chanel, viram Florence Welch vestindo Chanel, num ousado e bem original editorial da Vogue Japão. Esta cantora foi igualmente fotografada com vestidos Chanel, para a capa de seu single mais recente.

Marc Bohan
Nasceu em 22 de agosto de 1926. Um dos Magos da Dior, foi estilista da Dior de 1961 a 1989 e entrou para a história como um dos criadores mais importantes da moda. Criou vestidos  para Brigite Bardot e Maria Callas, além de figurinos de alguns filmes como Secret Ceremony (1968), com um look especialmente produzido para Elizabeth Taylor. A atriz é uma espécie de madrinha de Bohan – ela encomendou de uma vez só 12 vestidos de sua primeira coleção, chamada “Slim Look”, que foi lançada em 1961.
Criou acessórios, objetos de design e perfumes. Além de costurar, Bohan gostava de fotos e desenhos, chegando a colaborar com o fotógrafo Dominique Issermann e com o pintor e desenhista René Gruau.



Olá Galera!!!

Hoje iremos falar de uma estilista francesa chamada Maggy rouff, em 1929, fundou uma maison Rouff ficando na direção até 1948, tendo a maison permanecido em funcionamento até 1979, sob a administração de sua filha. desenvolveu uma linha elegante e justa ao corpo com drapeados na cintura para o dia e bainha com pontas e folhos para a noite.Seus estilo obedecia as linhas da alta costura da época.

Considerada a arquiteta da moda, abusava da assimetria, escreveu livros sobre suas experiências com costura, vestia figurinos em apresentações musicais famosas, como também em filmes, mexeu na largura e comprimento das saias, dos 18cm de Dior aos 35cm de Maggy, era o começo da guerra entre as saias curtas e compridas; longe do padrão de Chanel. Em 1957 ingressou com outros estilistas famosos no prêt-à –Porter

Maggy Rouff acreditava em elegância como um modo de vida. A verdadeira mulher elegante, deveria está em harmonia com seu ambiente e  si mesma, e para Rouff isso também significava ser adequadamente vestida para qualquer ocasião.

Sua visão sobre a moda não era conservador. Pelo contrário, Rouff aplicava inovação na criação de suas vestes. Ela acreditava que inovação aliada a um bom gosto significava ser chiq, porque sem o gosto seria apenas excêntrico.
Vestiu a alta sociedade, fez figurino para o cinema, durante a Segunda guerra escreveu um livro, ou seja, foi muito atuante.











O vestido no qual escolheremos para desenvolver a barbie foi um vestido usado por Grace Kelly  em 1956. O vestido é de cetim e, esse tecido foi o mesmo a usado na confecção o figurido da barbie, além do cetim foi usado organsa na parte superior do vestido e o laço foi de fita de cetim.




Espero que vocês tenham gostado!
Até a proxima!